mt-24
1 Ora, Jesus, tendo saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos, para lhe mostrarem os edifícios do templo.
2 Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
4 Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Exterior e Conteúdo
“Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera.” – Cap.21, 7.
Forçoso distinguir sempre o exterior do conteúdo.
Exterior atende à informação e ao revestimento.
Conteúdo, porém, é substância e vida.
Exterior, em muitas ocasiões. Afeta unicamente os olhos.
Conteúdo alcança a reflexão.
Simples lições de cousas aclaram-nos o propósito.
A casa impressiona pelo feitio. O interior, contudo, é que lhe decide o aproveitamento.
A máquina atrai pelo tipo. A engrenagem, todavia, é que lhe revela a função.
Exterior consegue enganar.
Um frasco indicando medicamento é capaz de trazer corrosivo,
Uma bolsa aparentemente inofensiva pode encerrar uma bomba.
Conteúdo, entretanto, fala por si, A essência disso ou daquilo é ou não é.
Imperioso considerar ainda que todas as aquisições, conhecidas por fora, somente denotam valor real se filtradas por dentro.
Cultura é patrimônio incorrutível, no entanto apenas vale para a vida, no exemplo de trabalho daquele que a possui.
Título profissional tem o crédito apreciado pelo bem que realiza.
Teoria de elevação não vai sem a prática.
Música é avaliada na execução.
Atendamos, pois, às definições espíritas, que nos traçam deveres imprescritíveis, confessando-nos espíritas e abraçando atitudes espíritas, mas sem esquecer que Espiritismo, na esfera de nos, as vidas, em tudo e por tudo, é renovação moral.
Emmanuel
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
Ler e Estudar.
“...Muitos virão em meu nome dizendo: “ eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.”
“Desconfiai dos falsos profetas.” Cap. 21, 9.
Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom-senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom-senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
0 homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, freqüentemente, compareCem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem.”
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores
de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a Vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinqüência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
Emmanuel – O Livro da Esperança
Filtrar as milhões de informações que nos cercam para não aceitar coisas que prejudiquem nosso progresso espiritual, existe muitas maneiras de se enganar e criar falsos Cristos, precisamos estar atentos.
6 E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
12 e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
Aqui não vemos Jesus referir-se a um fim que simbolize término e, sim, à finalidade, ao alvo, ao objetivo.
O Evangelho será pregado aos povos para que as criaturas compreendam e alcancem os fins superiores da vida.
Eis por que apenas conseguem quebrar o casulo da condição de animalidade aqueles Espíritos encarnados que sabem perseverar.
Quando o Mestre louvou a persistência, evidenciava a tarefa árdua dos que procuram as excelências do caminho espiritual.
É necessário apagar as falsas noções de favores gratuitos da Divindade.
Ninguém se furtará, impune, à percentagem de esforço que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio.
As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria. Para isto, concede o Supremo Senhor extensa cópia do material de misericórdia a todas as criaturas, conferindo, entretanto, a cada um o dever de talhá-las.
Semelhante tarefa, porém, demanda enorme esforço. A fim de concluí-la, recruta-se a contribuição dos dias e das existências. Muita gente se desanima e prefere estacionar, séculos a fio, nos labirintos da inferioridade; todavia, os bons trabalhadores sabem perseverar, até atingirem as finalidades divinas do caminho terrestre, continuando em trajetória sublime para a perfeição.
Emmanuel – Pão Nosso - 36
14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
15 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Seguir os ensinamentos de coração.
Emmanuel
16 então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
Referindo-se aos instantes dolorosos que assinalariam a renovação planetária, aconselhou o Mestre aos que estivessem na Judéia procurar os montes. A advertência é profunda, porque, pelo termo “Judéia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos, pelas aspirações íntimas, se aproximem do Mestre para a suprema iluminação.
E a atualidade da Terra é dos mais fortes quadros nesse gênero. Em todos os recantos, estabelecem-se lutas e ruínas. Venenos mortíferos são inoculados pela política inconsciente nas massas populares. A baixada está repleta de nevoeiros tremendos. Os lugares santos permanecem cheios de trevas abomináveis. Alguns homens caminham ao sinistro clarão de incêndios.
Aduba-se o chão com sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir.
É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judéia para os “montes” das idéias superiores. É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação, portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e reconstroem o edifício da vida.
Emmanuel – Caminho Verdade e Vida - 140
17 quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa,
18 e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa.
19 Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!
Ai dos que estiverem frágeis nestes dias (Emocionalmente), fisicamente podem estar robustos.
20 Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado;
A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.
Raramente, porém, a vítima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos planos.
Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.
É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o "inverno" ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.
Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.
As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!
Emmanuel – Vinha de Luz – 113
E preciso utilizar nossas melhores energias em busca de nossa recuperação espiritual
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Todos terão a oportunidade de reeducação antes que tudo aconteça, soberana justiça e bondade de DEUS.
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;
24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver (Sem procurar elevação), aí se ajuntarão os abutres (A inferioridade que se imanta).
Apresentando a imagem do cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes, que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham.
Não se elimina o pântano, atirando-lhe flores.
Os corpos apodrecidos no campo atraem corvos que os devoram.
Essa figura, de alta significação simbolõgica, é dos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do Evangelho aos movimentos do trabalho santificante.
Em vários círculos do Cristianismo renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação de perseguidores, obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes se declaram atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos desígnios de Jesus.
Conviria, porém, muita ponderação, antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios autores.
É imprescindível lembrar sempre que as aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono.
Os corvos se aninham noutras regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam.
Um homem que se afirma invariavelmente infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se afastam para mais longe.
Luta contra os cadáveres de qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas, serás seguido, de perto, pelas águias da destruição.
Emmanuel – Pão Nosso - 32
29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
32 Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram.
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
36 Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.
37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro;
41 estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
Ninguém alegue o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço ativo na luta do bem contra o mal, da luz contra a sombra.
A determinação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.
Como é possível preservar algum patrimônio precioso sem vigiá-lo atentamente?
O homem de consciência retilínea, em todas as épocas, será obrigado a participar do esforço de conservação, dilatação e defesa do bem.
É verdade indiscutível que marchamos todos para a fraternidade universal, para a realização concreta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
Para defender-se de intempéries, de rigores climáticos, o homem edificou o lar e vestiu-se, convenientemente.
Semelhante lei de preservação vigora em toda esfera de trabalho no mundo. As coletividades exigem instituições que lhes garantam o bem-estar e o trabalho digno, sem aflições de cativeiro. As nações requerem "casas" de princípios nobilitantes, em que se refugiem contra as tormentas da ignorância ou da agressividade, do desespero ou da decadência.
E no serviço de construção cristã do mundo futuro, é indispensável vigiar o campo que nos compete.
O apostolado é de Jesus; a obra pertence-lhe. Ele virá, no momento oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas.
Emmanuel – Vinha de Luz - 132
43 sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44 Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.
45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?
46 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo.
Suspiramos por burilamento pessoal; entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.
Á vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos. Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:
De ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;
de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;
de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;
de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;
de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;
de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;
de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;
de nunca desesperar;
de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.
Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.
Emmanuel – Ceifa e Luz - 55
47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
48 Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir,
A falta de paciência, de fé, de perseverança
49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios,
Desviar-se do caminho
50 virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe,
51 e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.
2 Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
4 Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Exterior e Conteúdo
“Os fenômenos espíritas, longe de abonarem os falsos Cristos e os falsos profetas, como a algumas pessoas apraz dizer, golpe mortal desferem neles. Não peçais ao Espiritismo prodígios, nem milagres, porquanto ele formalmente declara que os não opera.” – Cap.21, 7.
Forçoso distinguir sempre o exterior do conteúdo.
Exterior atende à informação e ao revestimento.
Conteúdo, porém, é substância e vida.
Exterior, em muitas ocasiões. Afeta unicamente os olhos.
Conteúdo alcança a reflexão.
Simples lições de cousas aclaram-nos o propósito.
A casa impressiona pelo feitio. O interior, contudo, é que lhe decide o aproveitamento.
A máquina atrai pelo tipo. A engrenagem, todavia, é que lhe revela a função.
Exterior consegue enganar.
Um frasco indicando medicamento é capaz de trazer corrosivo,
Uma bolsa aparentemente inofensiva pode encerrar uma bomba.
Conteúdo, entretanto, fala por si, A essência disso ou daquilo é ou não é.
Imperioso considerar ainda que todas as aquisições, conhecidas por fora, somente denotam valor real se filtradas por dentro.
Cultura é patrimônio incorrutível, no entanto apenas vale para a vida, no exemplo de trabalho daquele que a possui.
Título profissional tem o crédito apreciado pelo bem que realiza.
Teoria de elevação não vai sem a prática.
Música é avaliada na execução.
Atendamos, pois, às definições espíritas, que nos traçam deveres imprescritíveis, confessando-nos espíritas e abraçando atitudes espíritas, mas sem esquecer que Espiritismo, na esfera de nos, as vidas, em tudo e por tudo, é renovação moral.
Emmanuel
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
Ler e Estudar.
“...Muitos virão em meu nome dizendo: “ eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.”
“Desconfiai dos falsos profetas.” Cap. 21, 9.
Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom-senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome.
Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom-senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter.
Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
0 homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, freqüentemente, compareCem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem.”
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores
de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a Vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinqüência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
Emmanuel – O Livro da Esperança
Filtrar as milhões de informações que nos cercam para não aceitar coisas que prejudiquem nosso progresso espiritual, existe muitas maneiras de se enganar e criar falsos Cristos, precisamos estar atentos.
6 E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
8 Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
9 Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
10 Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.
11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
12 e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
13 Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
Aqui não vemos Jesus referir-se a um fim que simbolize término e, sim, à finalidade, ao alvo, ao objetivo.
O Evangelho será pregado aos povos para que as criaturas compreendam e alcancem os fins superiores da vida.
Eis por que apenas conseguem quebrar o casulo da condição de animalidade aqueles Espíritos encarnados que sabem perseverar.
Quando o Mestre louvou a persistência, evidenciava a tarefa árdua dos que procuram as excelências do caminho espiritual.
É necessário apagar as falsas noções de favores gratuitos da Divindade.
Ninguém se furtará, impune, à percentagem de esforço que lhe cabe na obra de aperfeiçoamento próprio.
As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria. Para isto, concede o Supremo Senhor extensa cópia do material de misericórdia a todas as criaturas, conferindo, entretanto, a cada um o dever de talhá-las.
Semelhante tarefa, porém, demanda enorme esforço. A fim de concluí-la, recruta-se a contribuição dos dias e das existências. Muita gente se desanima e prefere estacionar, séculos a fio, nos labirintos da inferioridade; todavia, os bons trabalhadores sabem perseverar, até atingirem as finalidades divinas do caminho terrestre, continuando em trajetória sublime para a perfeição.
Emmanuel – Pão Nosso - 36
14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
15 Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),
Assim como as criaturas, em geral, converteram as produções sagradas da Terra em objeto de perversão dos sentidos, movimento análogo se verifica no mundo, com referência aos frutos do pensamento.
Freqüentemente as mais santas leituras são tomadas à conta de tempero emotivo, destinado às sensações renovadas que condigam com o recreio pernicioso ou com a indiferença pelas obrigações mais justas.
Raríssimos são os leitores que buscam a realidade da vida.
O próprio Evangelho tem sido para os imprevidentes e levianos vasto campo de observações pouco dignas.
Quantos olhos passam por ele, apressados e inquietos, anotando deficiências da letra ou catalogando possíveis equívocos, a fim de espalharem sensacionalismo e perturbação? Alinham, com avidez, as contradições aparentes e tocam a malbaratar, com enorme desprezo pelo trabalho alheio, as plantas tenras e dadivosas da fé renovadora.
A recomendação de Jesus, no entanto, é infinitamente expressiva.
É razoável que a leitura do homem ignorante e animalizado represente conjunto de ignominiosas brincadeiras, mas o espírito de religiosidade precisa penetrar a leitura séria, com real atitude de elevação.
O problema do discípulo do Evangelho não é o de ler para alcançar novidades emotivas ou conhecer a Escritura para transformá-la em arena de esgrima intelectual, mas, o de ler para atender a Deus, cumprindo-lhe a Divina Vontade.
Seguir os ensinamentos de coração.
Emmanuel
16 então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
Referindo-se aos instantes dolorosos que assinalariam a renovação planetária, aconselhou o Mestre aos que estivessem na Judéia procurar os montes. A advertência é profunda, porque, pelo termo “Judéia”, devemos tomar a “região espiritual” de quantos, pelas aspirações íntimas, se aproximem do Mestre para a suprema iluminação.
E a atualidade da Terra é dos mais fortes quadros nesse gênero. Em todos os recantos, estabelecem-se lutas e ruínas. Venenos mortíferos são inoculados pela política inconsciente nas massas populares. A baixada está repleta de nevoeiros tremendos. Os lugares santos permanecem cheios de trevas abomináveis. Alguns homens caminham ao sinistro clarão de incêndios.
Aduba-se o chão com sangue e lágrimas, para a semeadura do porvir.
É chegado o instante de se retirarem os que permanecem na Judéia para os “montes” das idéias superiores. É indispensável manter-se o discípulo do bem nas alturas espirituais, sem abandonar a cooperação elevada que o Senhor exemplificou na Terra; que aí consolide a sua posição de colaborador fiel, invencível na paz e na esperança, convicto de que, após a passagem dos homens da perturbação, portadores de destroços e lágrimas, são os filhos do trabalho que semeiam a alegria, de novo, e reconstroem o edifício da vida.
Emmanuel – Caminho Verdade e Vida - 140
17 quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa,
18 e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa.
19 Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!
Ai dos que estiverem frágeis nestes dias (Emocionalmente), fisicamente podem estar robustos.
20 Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado;
A permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.
Raramente, porém, a vítima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
Muita vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos planos.
Justo, pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.
É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o "inverno" ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos para o serviço humano.
Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturadas em precioso cálculo de probabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.
As possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!
Emmanuel – Vinha de Luz – 113
E preciso utilizar nossas melhores energias em busca de nossa recuperação espiritual
21 porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
22 E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Todos terão a oportunidade de reeducação antes que tudo aconteça, soberana justiça e bondade de DEUS.
23 Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;
24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
28 Pois onde estiver o cadáver (Sem procurar elevação), aí se ajuntarão os abutres (A inferioridade que se imanta).
Apresentando a imagem do cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos homens penitentes, que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham.
Não se elimina o pântano, atirando-lhe flores.
Os corpos apodrecidos no campo atraem corvos que os devoram.
Essa figura, de alta significação simbolõgica, é dos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do Evangelho aos movimentos do trabalho santificante.
Em vários círculos do Cristianismo renascente surgem os que se queixam, desalentados, da ação de perseguidores, obsessores e verdugos visíveis e invisíveis. Alguns aprendizes se declaram atados à influência deles e confessam-se incapazes de atender aos desígnios de Jesus.
Conviria, porém, muita ponderação, antes de afirmativas desse jaez, que apenas acusam os próprios autores.
É imprescindível lembrar sempre que as aves impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono.
Os corvos se aninham noutras regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam.
Um homem que se afirma invariavelmente infeliz fornece a impressão de que respira num sepulcro; todavia, quando procura renovar o próprio caminho, as aves escuras da tristeza negativa se afastam para mais longe.
Luta contra os cadáveres de qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o divino sol da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas, serás seguido, de perto, pelas águias da destruição.
Emmanuel – Pão Nosso - 32
29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
32 Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão.
33 Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.
34 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas se cumpram.
35 Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras jamais passarão.
36 Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai.
37 Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38 Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca,
39 e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem.
40 Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro;
41 estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra.
42 Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
Ninguém alegue o título de aprendiz de Jesus para furtar-se ao serviço ativo na luta do bem contra o mal, da luz contra a sombra.
A determinação de vigilância partiu dos próprios lábios do Mestre Divino.
Como é possível preservar algum patrimônio precioso sem vigiá-lo atentamente?
O homem de consciência retilínea, em todas as épocas, será obrigado a participar do esforço de conservação, dilatação e defesa do bem.
É verdade indiscutível que marchamos todos para a fraternidade universal, para a realização concreta dos ensinamentos cristãos; todavia, enquanto não atingirmos a época em que o Evangelho se materializará na Terra, não será justo entregar ao mal, à desordem ou à perturbação a parte de serviço que nos compete.
Para defender-se de intempéries, de rigores climáticos, o homem edificou o lar e vestiu-se, convenientemente.
Semelhante lei de preservação vigora em toda esfera de trabalho no mundo. As coletividades exigem instituições que lhes garantam o bem-estar e o trabalho digno, sem aflições de cativeiro. As nações requerem "casas" de princípios nobilitantes, em que se refugiem contra as tormentas da ignorância ou da agressividade, do desespero ou da decadência.
E no serviço de construção cristã do mundo futuro, é indispensável vigiar o campo que nos compete.
O apostolado é de Jesus; a obra pertence-lhe. Ele virá, no momento oportuno, a todos os departamentos de serviço, orientando as particularidades do ministério de purificação e sublimação da vida, contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas.
Emmanuel – Vinha de Luz - 132
43 sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44 Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.
45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?
46 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo.
Suspiramos por burilamento pessoal; entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.
Á vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos. Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:
De ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;
de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;
de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;
de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;
de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;
de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;
de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;
de nunca desesperar;
de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.
Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.
Emmanuel – Ceifa e Luz - 55
47 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
48 Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: Meu senhor tarda em vir,
A falta de paciência, de fé, de perseverança
49 e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios,
Desviar-se do caminho
50 virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe,
51 e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.